Com a chegada de agosto a sede da Guarda Civil Municipal de Juazeiro, ganhou um novo tom, o lilás. Balões e bandeirolas foram colocados para marcar simbolicamente o início desse mês dedicado à conscientização e ao enfrentamento a violência contra mulher.
A data foi instituída em 2022 através da Lei 14.448, que teve como objetivo promover ações em todo o território nacional para alertar a população sobre as diferentes formas de violência, assim como incentivar denúncias e divulgar medidas de proteção.
Apesar dos avanços, os casos de violência de gênero ainda são preocupantes. Segundo dados do Ministério da Justiça e Segurança Pública em 2023, foram 1.438 casos de feminicídio e 2.707 casos de homicídio doloso e lesão corporal seguida de morte de mulheres. Já em 2024, foram 1.450 feminicídios e 2.485 homicídios dolosos e lesões corporais seguidas de morte. Uma diminuição de 5,07% nos casos de violência letal contra as mulheres.
Visando sensibilizar a sociedade sobre a importância de combater a violência doméstica e familiar, ao longo do mês de agosto a Guarda Civil Municipal de Juazeiro, por meio da Patrulha Maria da Penha, vai realizar diversas ações no município. Dentro da programação o “Maria vai ao Mercado”, onde a Patrulha Maria da Penha leva esclarecimento e conhecimento às mulheres que trabalham nos mercados municipais. Também haverá palestras em escolas da sede e interior, em parceria com instituições públicas e privadas.
“Nossa luta é diária e com o Agosto Lilás ganha mais visibilidade e força. A GCM de Juazeiro segue vigilante, firme e ao lado das mulheres pela construção de uma sociedade livre da violência de gênero. Mulher, você não está só”, frisou a Inspetora-Chefe GCM Hermínia Dias.
A Patrulha Maria da Penha alerta que insultar; xingar; humilhar;controlar e oprimir são sinais de violência. Em Juazeiro, as mulheres podem contar com a Rede de Proteção à vítimas de violência doméstica. Em caso de violência denuncie, ligue 180. A Patrulha Maria da Penha atende 24h, os chamados podem ser pelo 153 ou whatsapp da Patrulha (74) 99967-2006.
Texto: Márcio Reges – Ascom PMJ/