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Mais de 1 milhão de crianças deixaram suas casas em Gaza, diz Unicef

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Cerca de 1 milhão de crianças foram retiradas de suas casas na Faixa de Gaza. A diretora regional do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) para o Oriente Médio e norte da África, Adele Khodr, criticou os contínuos assassinatos e ferimentos de crianças na Faixa de Gaza.

“Perto de 1 milhão de crianças foram deslocadas à força das suas casas. Estão agora sendo empurradas cada vez mais para o sul, para áreas minúsculas e superlotadas, sem água, alimentos ou proteção, o que as coloca em risco acrescido de infecções respiratórias e doenças transmitidas pela água. As suas vidas estão ainda mais ameaçadas pela desidratação, subnutrição e pelas doenças”, alertou a diretora.

Para Adele, a Faixa de Gaza “é o lugar mais perigoso do mundo para ser criança”. “Dezenas de crianças são supostamente mortas e feridas diariamente. Bairros inteiros, onde as crianças costumavam brincar e ir à escola, foram transformados em pilhas de escombros, sem vida”, completou.

Violência contínua – Há semanas, o Unicef tem soado o alarme sobre a situação. “A nossa equipe no local descreve o encontro com crianças. Elas perderam membros e têm queimaduras de terceiro grau. Estão ainda em estado de choque pela violência contínua que as cerca”, declarou a diretora do Unicef.

O pedido do Unicef é “um cessar-fogo humanitário imediato e duradouro”. Pelo entendimento da instituição, está é a única forma de “acabar com a matança e os ferimentos de crianças”.

Há ainda um pedido para que a ajuda humanitária seja aceita. “O Unicef e as organizações humanitárias devem ter acesso seguro a todas as crianças e às suas famílias, onde quer que se encontrem na Faixa de Gaza, incluindo o norte”, considerou a diretora. (Foto: Agência Brasil)

Zé Neto faz primeira aparição pública após acidente

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Internado em hospital na cidade paulista de São João do Rio Preto e sem previsão de alta, o cantor sertanejo Zé Neto, dupla de Cristiano, fez sua primeira aparição pública após seu acidente de carro na última terça-feira (5), em Minas Gerais.

“Graças a Deus, só agradecer as orações de cada um de vocês. Eu não estou acompanhando muito, estou sem celular. Desci da UTI e agora que vou pegar o celular para ver”, disse Zé Neto, em vídeo publicado nas redes sociais da dupla sertaneja da qual ele faz parte.

Zé Neto estava em um carro que capotou ao se chocar com outros automóveis, na BR-153, entre as cidades de Fronteira (MG) e Icém (SP). Outras quatro pessoas ficaram feridas no acidente.

Casa Nova: Três suspeitos de tráfico de drogas são presos

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(Foto: PM / BA)

Três suspeitos de tráfico de drogas foram presos por policiais militares da 25ª CIPM  nesta sexta-feira (8), na cidade de Casa Nova, região norte da Bahia. Os dois homens e uma mulher foram encontrados com 590 pedras de crack, 210 porções de maconha, 84 cocaínas e 2.700 unidades de pinos e embalagens plásticas para o acondicionamento e a comercialização de drogas. 

Além disso, ainda foram apreendidas quatro caixas de papel-seda e três balanças de precisão. A prisão aconteceu quando os agentes avistaram os três suspeitos que demonstraram nervosismo ao se depararem com a guarnição.

O trio foi encaminhado, juntamente com todo o material apreendido, para a delegacia que atende à região, onde a ocorrência foi registrada.

“A 25ª CIPM diariamente está na zona rural e bairros da cidade, visando promover uma maior tranquilidade à população casanovense”, disse o major Lizandro Rosário, comandante da unidade.

Fake News: Mensagens que circulam em grupos de WhatsApp sobre manutenção da Compesa

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A Compesa informa que é falsa a informação que está circulando nos grupos de WhatsApp sobre serviços de manutenção no Sistema de Abastecimento de Água de Petrolina, acarretando falta de água neste sábado.

A Compesa ficou perplexa com a capacidade de manipulação de informações com vistas a gerar pânico na cidade envolvendo o nome da empresa.

O card que está sendo divulgado no WhatsApp é uma imitação grosseira do Plantão Compesa, que é uma ferramenta usada para avisos de serviços de manutenção com falta de água para distribuição junto às lideranças comunitárias.

Portanto, a Compesa desmente que esteja realizando serviços de manutenção hoje e que o abastecimento de Petrolina esteja comprometido.

A Compesa aproveita para recomendar que as notícias sejam checadas nos canais de atendimento da empresa antes da sua divulgação. (Imagem: Pixabay)

Após denúncia da falta de energia elétrica na UBS do bairro Alagadiço , Sesau emite nota, “disjuntor será trocado pela Coelba”

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Nesta sexta(8), a Unidade Básica de Saúde (UBS), Maria Alves Brandão, “Dona Dozinha”, que fica localizada no bairro Alagadiço ficou de portas fechadas sem prestar atendimento aos moradores, segundo comunitários, “a luz elétrica foi cortada pela Coelba”. De acordo com a nota da Secretaria de Saúde da cidade, o disjuntor será trocado pela companhia elétrica e os atendimentos serão retirados na próxima semana.

Veja nota na íntegra:

A Secretaria de Saúde de Juazeiro esclarece que já acionou o seu setor de manutenção e a Coelba que realizarão a troca do disjuntor do prédio.

Vale destacar que a ordem de serviço para requalificação da UBS do Alagadiço foi, recentemente, assinada e as obras iniciarão na próxima segunda-feira (11). A equipe realizará a troca do equipamento elétrico, além de diversas benfeitorias para garantir conforto e segurança para pacientes e colaboradores.

Os atendimentos na unidade retornarão ainda na próxima semana, tão logo o problema elétrico seja resolvido. A Sesau se coloca à disposição para quaisquer esclarecimentos.

Casos de dengue crescem 17,5% no Brasil, aponta Ministério da Saúde

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Até 4 de dezembro de 2023, o Brasil registrou mais de 1,6 milhão de casos de dengue, 17,5% a mais que no ano passado, quando chegou a 1,3 milhão no mesmo período. A taxa de letalidade se manteve em 0,07% nos dois anos —1.053 mortes foram confirmadas neste ano e 999 no ano anterior.
 

Segundo o Ministério da Saúde, a variação climática, o aumento das chuvas, o número de pessoas suscetíveis às doenças e o ressurgimento de novos sorotipos do vírus são fatores que podem ter contribuído para esse crescimento.
 

Com a identificação do sorotipo 4 da dengue no Rio de Janeiro —desaparecido na cidade desde 2018—, o Brasil tem hoje os quatro tipos de dengue em circulação ao mesmo tempo.
 

Em relação ao zika vírus, até o final de abril (quando os municípios fizeram a notificação), houve 7,2 mil casos da doença. No mesmo período de 2022, que totalizou 1,6 mil ocorrências da doença, a alta foi de 289%.

A chikungunya registrou queda de 42,2% no país. Até dezembro de 2023, o país somou 145,3 mil casos da doença contra 264,3 mil em 2022. Na contramão, com alta de 142,6%, está São Paulo. Até 1º de dezembro, foram registrados 2.167 ocorrências da doença e 12 óbitos. No mesmo período do ano passado, houve 893 confirmações, mas sem óbitos.
 

Os resultados do LIRAa (Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti) e do LIA (Levantamento de Índice Amostral) , 74,8% dos criadouros do mosquito foram encontrados nas residências — vasos e pratos de plantas, garrafas retornáveis, recipientes de degelo em geladeiras, bebedouros, fontes ornamentais e materiais em depósitos de construção—, 22% em armazenamento de águas elevadas, como caixas d’água e cisternas, e 3,2% estavam em depósitos de pneus e lixo. (Foto: Agência Brasil)

Temperatura média no Brasil bate recorde pelo quinto mês segui

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(Foto: Agência Brasil)

A temperatura média em todo o país bateu recorde em novembro pelo quinto mês seguido, de acordo com o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia).
 

Temperatura média em novembro ficou em 26,8°C -1,5 °C a mais do que a média registrada de 1991 a 2020, de 25,3 °C.
 

De julho a novembro, todos os meses tiveram temperatura média superior à média histórica, segundo o levantamento.
 

Mudança climática e El Niño contribuíram para termômetros subirem em 2023. O fenômeno aquece o Oceano Pacífico Equatorial acima da média, o que favorece o aumento da temperatura em várias regiões do planeta. Além disso, o aumento de emissões de gases do efeito estufa contribuiu para a ocorrência cada vez mais frequente de eventos extremos, explicou o Inmet.
 

A OMM (Organização Meteorológica Mundial) já cravou que 2023 é o ano mais quente em 174 anos de medições meteorológicas.
 

TEMPERATURA MÉDIA BATE RECORDE PELO QUINTO MÊS SEGUIDO
 

– Julho: 23 °C em 2023 (média histórica de 1991 a 2020 é 21,9 °C, aumento de +1,1 °C)
 

– Agosto: 24,3 °C (22,9 °C, +1,4 °C)
 

– Setembro: 25,8 °C (24,2 °C, +1,6 °C)
 

– Outubro: 26,4 °C (25,2 °C, +1,2 °C)
 

– Novembro: 26,8 °C (25,3 °C, +1,5 °C)

Confira o calendário de pagamento do INSS em 2024

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(Foto: Marcello Casal JrAgência Brasil)

O INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) já definiu o calendário de pagamento dos benefícios em 2024. Os valores começam a ser liberados para os segurados que recebem aposentadoria, pensão, auxílio e BPC (Benefício de Prestação Continuada) a partir de 25 de janeiro.
 

Os depósitos são feitos conforme o número final do benefício, sem considerar o dígito verificador. Recebe primeiro quem tem renda previdenciária de até um salário mínimo. Depois, são pagos os benefícios maiores, acima do mínimo até o teto previdenciário.
 

CONFIRA O CALENDÁRIO DE PAGAMENTO DO INSS EM 2024
 

PRIMEIRO SEMESTRE
 

Para quem recebe um salário mínimo
 

Final do benefício – Jan/24 – Fev/24 – Mar/24 – Abr/24 – Mai/24 – Jun/24
 

  • 1 – 25/jan – 23/fev – 22/mar – 24/abr – 24/mai – 24/jun
  • 2 – 26/jan – 26/fev – 25/mar – 25/abr – 27/mai – 25/jun
  • 3 – 29/jan – 27/fev – 26/mar – 26/abr – 28/mai – 26/jun
  • 4 – 30/jan – 28/fev – 27/mar – 29/abr – 29/mai – 27/jun
  • 5 – 31/jan – 29/fev – 28/mar – 30/abr – 31/mai – 28/jun
  • 6 – 01/fev – 01/mar – 01/abr – 02/mai – 03/jun – 01/jul
  • 7 – 02/fev – 04/mar – 02/abr – 03/mai – 04/jun – 02/jul
  • 8 – 05/fev – 05/mar – 03/abr – 06/mai – 05/jun – 03/jul
  • 9 – 06/fev – 06/mar – 04/abr – 07/mai – 06/jun – 04/jul
  • 0 – 07/fev – 07/mar – 05/abr – 08/mai – 07/jun – 05/jul

Para quem recebe acima do salário mínimo
 

Final do benefício – Jan/24 – Fev/24 – Mar/24 – Abr/24 – Mai/24 – Jun/24
 

  • 1 e 6 – 01/fev – 01/mar – 01/abr – 02/mai – 03/jun – 01/jul
  • 2 e 7 – 02/fev – 04/mar – 02/abr – 03/mai – 04/jun – 02/jul
  • 3 e 8 – 05/fev – 05/mar – 03/abr – 06/mai – 05/jun – 03/jul
  • 4 e 9 – 06/fev – 06/mar – 04/abr – 07/mai – 06/jun – 04/jul
  • 5 e 0 – 07/fev – 07/mar – 05/abr – 08/mai – 07/jun – 05/jul

SEGUNDO SEMESTRE
 

Para quem recebe o salário mínimo
 

Final do benefício – Jul/24 – Ago/24 – Set/24 – Out/24 – Nov/24 – Dez/24
 

  • 1 – 25/jul – 26/ago – 24/set – 25/out – 25/nov – 23/dez
  • 2 – 26/jul – 27/ago – 25/set – 28/out – 26/nov – 24/dez
  • 3 – 29/jul – 28/ago – 26/set – 29/out – 27/nov – 26/dez
  • 4 – 30/jul – 29/ago – 27/set – 30/out – 28/nov – 27/dez
  • 5 – 31/jul – 30/ago – 30/set – 31/out – 29/nov – 30/dez
  • 6 – 01/ago – 02/set – 01/out – 01/nov – 02/dez – 02/jan
  • 7 – 02/ago – 03/set – 02/out – 04/nov – 03/dez – 03/jan
  • 8 – 05/ago – 04/set – 03/out – 05/nov – 04/dez – 06/jan
  • 9 – 06/ago – 05/set – 04/out – 06/nov – 05/dez – 07/jan
  • 0 – 07/ago – 06/set – 07/out – 07/nov – 06/dez – 08/jan


Para quem recebe acima do salário mínimo
 

Final do benefício – Jul/24 – Ago/24 – Set/24 – Out/24 – Nov/24 – Dez/24
 

  • 1 e 6 – 01/ago – 02/set – 01/out – 01/nov – 02/dez – 02/jan
  • 2 e 7 – 02/ago – 03/set – 02/out – 04/nov – 03/dez – 03/jan
  • 3 e 8 – 05/ago – 04/set – 03/out – 05/nov – 04/dez – 06/jan
  • 4 e 9 – 06/ago – 05/set – 04/out – 06/nov – 05/dez – 07/jan
  • 5 e 0 – 07/ago – 06/set – 07/out – 07/nov – 06/dez – 08/jan

O novo calendário é válido para o pagamento do benefício previdenciário de 39 milhões de segurados. Os valores são depositados na conta do beneficiário. O cidadão que tem conta-benefício deve fazer o saque do dinheiro ou a transferência. Neste modelo, não é possível usar a função débito.
 

Quem recebe por conta-corrente pode fazer as movimentações habituais, como pagar contas com o cartão ou por Pix, fazer transferências e demais negociações, assim como quem tem conta-poupança.
 

PAGAMENTOS DE 2023 TERMINAM EM JANEIRO
 

Os pagamentos do INSS são feitos conforme o mês de competência. A competência de dezembro, por exemplo, começa a ser liberada no dia 21 deste mês, mas os depósitos finais vão até 8 de janeiro.
 

REAJUSTE DOS BENEFÍCIOS
 

Os benefícios do INSS devem ser reajustados no início do ano e o pagamento do valor maior já ocorre na competência de janeiro, cujos pagamentos vão de 25 de janeiro a 7 de fevereiro. Quem recebe um salário mínimo terá o aumento acima da inflação, conforme a política de valorização do mínimo.
 

FERIADOS BANCÁRIOS
 

Os pagamentos do INSS costumam ser interrompidos quando há feriados bancários conforme o calendário de feriados nacionais. Nos feriados estaduais ou municipais, os depósitos não são interrompidos e, mesmo que não haja expediente em bancos, os valores estão disponíveis para saques em caixas eletrônicos e transferências, além de movimentações pela internet.
 

COMO CONFERIR QUANDO IRÁ RECEBER O BENEFÍCIO DO INSS?
 

O segurado consegue conferir, no aplicativo ou site Meu INSS, se os valores estão provisionados na conta. Essa informação costuma aparecer entre cinco e sete dias antes de começar o pagamento do mês de competência.

No dia em que começa a liberação dos benefícios, todos segurados conseguem conferir o valor provisionado no extrato do INSS.
 

  • Acesse Meu INSS
  • Informe CPF e senha do portal Gov.br
  • Na página inicial, vá em “Extrato de pagamento”
  • Escolha a data de início e fim da consulta, e aparecerá o extrato do mês, conforme a competência

Instituto Butantan desenvolve vacina contra zika vírus para gestantes

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O Instituto Butantan está desenvolvendo uma vacina contra o zika vírus, causador de microcefalia em bebês recém-nascidos de mães infectadas durante a gravidez. Estudos iniciais já demonstraram que a formulação é capaz de gerar anticorpos neutralizantes contra o vírus. A expectativa é que os testes pré-clínicos, para avaliar segurança e possíveis reações adversas, sejam iniciados em agosto de 2024.
 

A tecnologia utilizada envolve o uso do vírus inativado para estimular o sistema imune. Segundo o instituto, trata-se da plataforma ideal, pois é mais segura para aplicação em gestantes.
 

“Como o principal público-alvo seriam mulheres grávidas, a vacina contra Zika precisa ter um perfil de segurança muito alto. A confiabilidade desses processos é grande, tanto em termos científicos como no aspecto regulatório”, explica Renato Mancini Astray, um dos responsáveis pelo projeto.
 

Mais de 60 composições diferentes foram testadas nos últimos anos até que os pesquisadores chegassem a duas formulações adequadas. Nesse momento, os cientistas trabalham na versão final que será encaminhada para estudos pré-clínicos.

 projeto teve início em 2015, ano em que o Brasil declarou emergência de saúde pública nacional devido à epidemia da doença. Os estudos tiveram que ser interrompidos em 2020, quando os esforços das equipes de virologia se voltaram à covid-19.
 

“No Brasil, nós produzimos muitas vacinas, mas desenvolvemos pouco: a maioria vem de transferência de tecnologia. Com o projeto do Zika, temos a oportunidade de fazer uma vacina que seja desenvolvida no Brasil da bancada ao produto”, destacou o pesquisador do Butantan.
 

A melhora na situação epidemiológica do zika no país, porém, deve se tornar um desafio para os pesquisadores. Isso porque os testes clínicos de eficácia (fase 3) só podem ser realizados quando há circulação do vírus, já que avaliam se pessoas vacinadas adoecem menos que as não vacinadas.
 

O instituto destaca o potencial impacto econômico da vacina. O tratamento mínimo de uma criança com microcefalia custa R$ 493,00 por mês e uma única unidade de saúde especializada nesse atendimento tem custo anual estimado de R$ 872 mil.

Em 2015 e 2016, a crise sanitária provocada pela disseminação do vírus teve o custo para a saúde pública de R$ 4,6 bilhões. Em toda a América Latina, o valor pode ter chegado a US$ 18 bilhões, segundo a ONU. (Foto: Getty Images)

Brasil lidera ranking de homicídios no mundo, diz ONU

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Com 47.722 assassinatos, o Brasil foi o país que mais registrou crimes deste tipo no ano de 2021, em termos absolutos, de acordo com dados do Estudo Global sobre Homicídios 2023, divulgado pela ONU nesta sexta-feira (8)


O número corresponde a 10,4% do total mundial, que foi de 458 mil homicídios em todo o mundo naquele período. Em homicídios per capita, está na 11ª posição, com 22,38 mortes a cada 100 mil habitantes – quase quatro vezes mais do que a média global. 


Segundo o estudo, em todo planeta, mais pessoas foram mortas por homicídio do que por conflitos armados e terrorismo juntos, com uma média de 52 vítimas por hora. O total de homicídios registado em 2021 é quatro vezes superior à média anual de mortes em conflitos armados.


O relatório foi elaborado pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC, na sigla em inglês) e, embora tenha 2021 como ano de referência, como nem todos os Estados forneceram os dados necessários, o ano de origem dos números dos homicídios é especificado para cada país.


O Brasil registrou 47.722 homicídios (2020), seguido pela Nigéria, com 44.200 (2019), e Índia , com 41.330 (2021).


Em quarto lugar está o México, com 35.700 homicídios, seguido de África do Sul (24.865), Estados Unidos (22.941), Myanmar (15.299), Colômbia (14.159), Rússia (9.866) e Paquistão (9.207). Todos esses países forneceram dados relativos a 2021.


AMÉRICA LATINA

Cerca de 27% dos 458 mil homicídios foram cometidos na América Latina e Caribe, a região com maior taxa de homicídios do mundo.

Apesar disso, ela registra uma tendência de queda nas mortes violentas: entre 2017 e 2021 elas caíram 14%, exceto no Equador, Nicarágua e Panamá. 

“A América Latina e o Caribe não só têm consistentemente a maior taxa de homicídios de todas as sub-regiões, como também obtiveram a maior proporção de homicídios relacionados com o crime organizado em todo o mundo em 2021”, afirmou o UNODC.

Nas Américas, a taxa foi de 15 homicídios a cada 100 mil habitantes.

A África registrou o maior números absoluto de homicídios, com 176 mil homicídios, ou 12,7 a cada 100 mil habitantes. As taxas de homicídio na Ásia (2,3), Europa (2,2) e Oceania (2,9) ficaram bem abaixo da média global per capita de 5,8 por 100 mil habitantes.