Este 22 de setembro entrou para a história de Juazeiro. O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) iniciou, nesta segunda-feira (22), a demolição da tradicional Banca, considerada um marco na memória da cidade. A ação faz parte do cronograma de execução das obras do Complexo Viário (Travessia Urbana), que promete transformar a mobilidade na região.
O gestor do Gabinete de Crise da Prefeitura de Juazeiro, Paulo Lima, destacou a importância do momento. “A Banca é um símbolo da história de Juazeiro. Hoje, iniciamos uma etapa que representa progresso e desenvolvimento para o município. O Complexo Viário vai garantir mais fluidez no trânsito, segurança e crescimento para toda a população.”
Moradores da cidade também comentaram sobre a transformação em andamento. A comerciante Maria das Dores Silva, que há anos trabalha na região central, avaliou que a obra vai trazer melhorias para todos. “A gente entende o valor histórico da Banca, mas também sabemos que Juazeiro precisa avançar. Essas obras vão facilitar muito o trânsito e dar mais condições de desenvolvimento para a cidade.”
Já o motorista José Almeida, que utiliza diariamente a Ponte Presidente Dutra, ressaltou a relevância para a mobilidade. “O trânsito aqui sempre foi muito complicado, principalmente nos horários de pico. Com esse viaduto e o Complexo Viário, a gente vai ganhar tempo e mais segurança para se deslocar.”
Trânsito na Ponte Presidente Dutra
Com o avanço da obra, as regras de circulação foram estabelecidas para quem sobe e desce da Ponte Presidente Dutra:
Veículos leves, ônibus e caminhões de 2 e 3 eixos (até 26t): liberados em qualquer horário.
Caminhões de 4 eixos (bi-truck, até 36t, não articulados): permitidos das 10h às 16h e das 22h às 6h.
Caminhões articulados a partir de 4 eixos (até 48,5t): só podem transitar entre 22h e 6h.
Veículos de 7 eixos (bitrem): só podem circular com as carretas desatreladas.
Proibições:
Caminhões com 9 eixos não têm permissão em nenhum horário.
Caminhões tipo cegonha e pranchas rebaixadas também não podem passar devido à geometria da rampa de acesso.
Texto: Eudes Sampaio
Fotos: Ana Vitória Nascimento