O movimentado grupo de Whatsapp, autodenominado “Programa Livre”, administrado pelo empresário “Irmão Carlinhos Paraíba”, tem sido objeto de inúmeras denúncias e começa a ser investigado por suspeitas de práticas criminosas contra dezenas de políticos, famílias e cidadãos do município.
Formado em outubro de 2020, contando atualmente com 800 membros, o grupo já possuiu mais de 1.500 integrantes que foram gradativamente se afastando em razão da crescente violência dos ataques a políticos e pessoas da comunidade, a razão de seu rápido crescimento.
Tendo recebido várias denúncias de ex-integrantes, o grupo é investigado pela Polícia Militar, Polícia Civil em inquérito aberto pelo Ministério Público e que corre em segredo de justiça. De acordo com as poucas informações obtidas de autoridades policiais, que conduzem o inquérito, o grupo de WhatsApp é a maior rede de crime, ódio e violência atuando atualmente em Sobradinho.
Ataques criminosos e covardes, dirigidos e reiterados contra Prefeito, Vice-prefeito, secretários de governo e suas famílias vem sendo coordenados e articulados pelo grupo, organizado como quadrilha.
Está configurado como o Gabinete do Ódio, com produção diária de Fakes News com intuito de difamar, caluniar e injuriar pessoas da comunidade, na pretensão de angariar votos, aumentar rejeição e desmoralizar.
A decisão de abrir o inquérito decorre de uma afirmação do Ministro do STF Alexandre de Moraes: “a internet não é terra sem lei” e que “Administradores de Grupos de WhatsApp têm responsabilidade sobre o que veiculam e podem ser alcançados pelo braço longo Lei”, reporta um dos responsáveis pelo caso e completa: “A dignidade da pessoa humana, a proteção à vida de crianças e adolescentes e a manutenção do Estado democrático de direito precisam ser preservados e são invioláveis“, escreveu o ministro.
