A Ilha do Fogo recebeu neste domingo (21) o lançamento do projeto “Viva a Ilha”, iniciativa da Prefeitura de Juazeiro por meio da Secretaria da Mulher e Juventude (SMJ) e da Secretaria de Cultura, Turismo e Esporte (Seculte). O projeto vai garantir uma agenda permanente de atividades culturais, esportivas e de lazer no local, com ações mensais voltadas para diferentes públicos.
Para os jovens que participaram da estreia, a ação representa inclusão e oportunidade. Cairã Andrade, estudante de pós-graduação da Univasf, ressaltou a importância da iniciativa.“Esse espaço simboliza o Vale e precisa abraçar a juventude menos capitalizada. Conectar esse público a atividades esportivas, culturais e de lazer garante mais qualidade de vida para a classe trabalhadora”, destacou.
O evento contou também com a participação do programa Corra para o Abraço que desenvolve ações de redução de riscos e danos entre jovens.“Redução de danos é acesso: a direitos, a serviços, a cultura e à informação. Estar aqui na Ilha fortalece nossa missão de inclusão e cidadania”, explicou o supervisor de campo, Marcos Martins.
De acordo com o diretor de Juventude da SMJ, Kauan Barros, a proposta é abrir espaço para a juventude ocupar a ilha de forma diversificada.“Teremos programação de esporte, cultura e lazer, como aulas de natação, futebol, saraus culturais e oficinas de salvamento aquático. Queremos que a juventude assuma esse espaço, porque a ilha é de todos nós”, disse.
O público acompanhou apresentações musicais que marcaram o encerramento da 10ª edição do Festival do Bosque, com shows da rapper Killauêa, da artista Bione e do trio Salceruh. Para a cantora regional Mariposa, o incentivo à cultura na Ilha do Fogo é um avanço. “Esse lugar tem um valor imenso, não só para o turismo, mas para nossa ancestralidade. É importante ter segurança e incentivo para que os artistas possam se apresentar aqui”, ressaltou.
Texto: Lucas Oliveira – Ascom/PMJ
