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Na Praça dos Poetas, o legado de Manuca Almeida inspira o segundo dia do Juá Literária com histórias, música e encantamento

No espaço que leva o nome de Manuca Almeida, a poesia voltou a pulsar nesta quinta-feira (23) durante o segundo dia de programação da Praça dos Poetas – Espaço Manuca Almeida, no Festival Juá Literária – Um Rio de Letras. Entre contações de histórias, lançamento de livro e música, crianças e artistas celebraram a força da palavra, em um ambiente que mantém vivo o espírito irreverente e afetivo do poeta que marcou Juazeiro.

Manuca Almeida, compositor, poeta, ator, produtor musical e escritor, nasceu em 16 de dezembro de 1963, em Aracaju, mas adotou Juazeiro como lar e foi reconhecido oficialmente como Cidadão Juazeirense. Dono de uma obra de intensidade rara, destacou-se pela criatividade, pela irreverência e pela poesia sempre carregada de identidade e liberdade. Desde sua partida, em 11 de novembro de 2017, seu nome permanece como referência cultural, e hoje inspira novos capítulos de literatura, arte e memória no mesmo chão que o aplaudiu em vida.

Infância, afeto e descoberta: o dia em que as histórias abraçaram os pequenos

Se Manuca dizia que “a palavra quando dança, acorda o mundo”, nesta quinta-feira o mundo de muitas crianças despertou um pouco mais.

Aluna da Escola Professora Edualdina Damásio, no Salitre, Edna Regina dos Santos viveu a experiência pela primeira vez e resumiu o sentimento coletivo. “Gostei muito. Eu e meus colegas estamos gostando de ficar aqui. É muito bom. A gente gosta muito de ler.”

O colega Benjamin Ferreira, da mesma escola, lembrou da importância daquele momento em sua realidade. “Eu gosto muito de ouvir histórias e de ler. Estou gostando muito do evento porque onde eu moro é difícil achar livros novos e em bom estado. E eu gosto muito de ler.”

As falas das crianças revelam exatamente o que o espaço se propõe a oferecer: acesso, estímulo, afeto e oportunidade.

Histórias que atravessam territórios, memórias e futuros

A contadora de histórias Thami Cavalcante encantou a garotada com narrativas de matriz africana, reforçando o poder do coletivo e da imaginação. “Foi incrível a participação deles. Eu trouxe um conto africano que fala sobre a força do coletivo. Assim, conseguimos despertar encantamento, criticidade e imaginação, para que as crianças entendam que podem transformar o mundo em um lugar melhor.”

O dia também contou com a presença marcante de Zé Livrório, que mais uma vez levou literatura brincante e consciência às crianças, além do lançamento do livro “Olhar Vermelho – Memórias dos Militantes do PCdoB de Juazeiro”, de Gilson Araújo Ribeiro, e da apresentação musical de Mádara, preenchendo a praça com poesia em forma de som.

Um rio que segue correndo

O Juá Literária – Um Rio de Letras, promovido pela Prefeitura de Juazeiro, segue com programação gratuita até sábado (25) em vários pontos da cidade, incluindo a Orla II, o Centro de Cultura João Gilberto, a Biblioteca Municipal, distritos e até o Velho Chico.

Texto: Eudes Sampaio – Ascom/PMJ

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