A situação em Casa Nova está gerando polêmica e indignação entre os casanovenses. O prefeito Anísio Viana, que recentemente decretou estado de emergência na saúde, alegando que a prefeitura estava “quebrada”, parece contradizer suas próprias declarações ao nomear familiares e amigos para cargos de alto salário. Apenas na primeira remessa de nomeações, o custo anual para os cofres públicos ultrapassará R$ 3,5 milhões.
Essas nomeações levantam sérias questões sobre a real situação financeira do município. Enquanto a administração promove festas superfaturadas e amplia o número de cargos, a saúde pública enfrenta uma crise alarmante. Braulio, um morador local, expressa sua revolta: “É um absurdo! Temos postos de saúde sem funcionar e hospitais sem medicamentos. Até papel higiênico está em falta no hospital de Casa Nova!”
Dona Elza também não esconde sua frustração. Ela conta que a família do prefeito e da primeira dama está empregada com salários de R$ 11 mil, enquanto sua neta enfrenta uma grave condição de saúde. “A Secretaria de Saúde mandou eu me virar. Isso é um absurdo!”, desabafa, demonstrando a angústia de muitos que dependem de um sistema de saúde que deveria cuidar da população.
Essas contradições na gestão de Anísio Viana não podem passar despercebidas. A população de Casa Nova merece esclarecimentos sobre como os recursos estão sendo gastos e por que ações tão contraditórias estão sendo tomadas em um momento crítico. É fundamental que a comunidade se una e cobre uma administração responsável, que priorize realmente o bem-estar da população.
A crise na saúde de Casa Nova não pode ser ignorada em meio a decisões que favorecem o círculo íntimo do prefeito. A transparência e a responsabilidade na gestão pública são essenciais para garantir que os recursos sejam utilizados em benefício da população, e não em interesses pessoais. É hora de exigir mudanças e um compromisso verdadeiro com a saúde e o bem-estar de todos.
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