No dia 11 de abril (sexta), os Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e os Agentes de Combate às Endemias (ACE) de Casa Nova se reuniram com o prefeito Anísio Viana para discutir as perseguições do prefeito na decisão de cortar 30% do Incentivo Financeiro Adicional (IFA). Este benefício, frequentemente chamado de “14º salário”, é um direito que vinha sendo pago integralmente desde 2017 pelo ex-prefeito Wilker Torres.
A reunião foi convocada pela categoria, que buscava convencer o atual ditador e prefeito Anísio a manter o pagamento integral do IFA, equivalente ao piso salarial nacional da categoria. No entanto, o prefeito Anísio Viana justificou a retenção de 30%, alegando de forma mentirosa que os recursos seriam usados para a compra de materiais de trabalho para os agentes.
Durante o encontro, os ACS tentaram de todas as maneiras convencer o prefeito a reverter sua decisão de prejudicar os agentes. Um dos momentos mais marcantes foi quando uma agente Vanusa destacou o apoio que o prefeito recebeu em suas três eleições, mas seus apelos foram ignorados enquanto o prefeito permanecia distraído em seu celular sem dar nenhuma atenção a classe. Como resultado, a única promessa obtida foi a de encaminhar um projeto de lei à câmara de vereadores propondo a retenção de 10% do IFA, repassando 90% aos agentes. Anísio deixou claro que não seguirá a prática do ex-prefeito de repassar 100% do incentivo que benficiava os agentes.
Dona Maria, uma das agentes, expressou sua insatisfação ao Blog A Ponte: “O engraçado é que o ex-prefeito Wilker pagava os 100% e o atual prefeito quer cortar 30% dos nossos direitos. Por que ele não corta o próprio salário ou dos secretários que não fazem nada? Agora ele quer perseguir e humilhar os trabalhadores como o pai dele fez no passado. Arrependimento de ter votado nesse prefeito Anísio Pinóquio.”
Além disso, foi discutido o repasse do IFA referente a 2024, que está bloqueado nas contas da prefeitura. O prefeito prometeu efetuar o pagamento na sexta-feira seguinte à reunião, mas até agora, os agentes ainda aguardam.
A situação ressalta a sensação de perseguição que os trabalhadores sentem por parte do atual prefeito Anísio Viana, além do descontentamento geral com o tratamento e pagamento insatisfatório dos profissionais essenciais para a saúde pública.
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