A cidade de Casa Nova, na Bahia, enfrenta um início de gestão tumultuado sob o comando do prefeito Anísio Viana. Em uma decisão que gerou indignação, o prefeito decretou estado de emergência na saúde, enquanto simultaneamente contratou bandas a preços inflacionados para um evento festivo.

Uma investigação conduzida pelo blog “A Ponte” revelou que as contratações de bandas apresentam discrepâncias alarmantes em relação aos valores de mercado. A banda Jonas Esticado, que normalmente custa cerca de R$ 160 mil, foi contratada por R$ 180 mil em Casa Nova. A banda Lambassaia, cujo valor médio de contrato é de R$ 90 mil, recebeu R$ 150 mil para tocar na cidade. A Banda Brasas do Forró, com um valor de mercado de R$ 55 mil, foi paga R$ 90 mil, e Amado Basylio, que costuma cobrar R$ 33 mil, teve seu contrato fechado por R$ 50 mil. No total, essas contratações resultam em um superfaturamento de R$ 132 mil.
Esses valores levantam sérias questões sobre a gestão financeira do município e o uso do dinheiro público. A falta de resposta da assessoria de comunicação do prefeito Anísio Viana apenas intensifica as dúvidas da população sobre o destino desse dinheiro.
Diante desse cenário, o blog “A Ponte” informa que irá encaminhar essas denúncias ao Ministério Público de Casa Nova, solicitando uma investigação sobre o superfaturamento dos contratos.
A pergunta que não quer calar é: como pode um prefeito declarar estado de emergência na saúde e, ao mesmo tempo, contratar bandas a preços exorbitantes para uma festa? Essa contradição clama por uma explicação.
A população de Casa Nova aguarda uma justificativa do prefeito Anísio Viana sobre esses gastos e sobre a atual situação da saúde na cidade. A transparência e a responsabilidade na gestão pública são essenciais, e é fundamental que a administração municipal atenda às preocupações de seus cidadãos.