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Com a maior rejeição da história de Juazeiro, que chega a 47,7%, a prefeita Suzana Ramos foi vaiada no Residencial Juazeiro.

Ontem, 30, a prefeita de Juazeiro, Suzana Ramos, foi alvo de uma expressiva demonstração de descontentamento por parte da população, ao ser vaiada durante uma caminhada no Residencial Juazeiro. Com uma taxa de rejeição histórica de 47,7%, a prefeita se deparou com portas fechadas e gritos de insatisfação dos moradores, que deixaram claro o seu descontentamento com a gestão.

Maria Tereza, uma moradora do residencial, não poupou críticas à administração da prefeita: “A população vaiou a prefeita Suzana porque nesses 4 anos ela nos tratou como porcos. Aqui no residencial não temos medicamentos, não temos médicos, não temos limpeza pública e nossos filhos não têm aula.” As palavras de Maria refletem um sentimento generalizado de descaso e abandono entre os moradores, que se sentem sem apoio e sem serviços básicos.

A situação se agrava quando se considera que a insatisfação não é apenas pontual, mas se reflete em uma tendência de mudança nas preferências eleitorais. Angelica, outra residente da área, afirmou: “A população não abriu as portas das casas e as que abriram vaiaram a prefeita Suzana. Aqui no residencial eu não conheço ninguém que vai votar nela.” Segundo ela, a gestão da prefeita não tem sido inclusiva, especialmente em relação às mulheres: “Ela como mulher perseguiu muito as mulheres, não temos nada voltado para as mulheres.”

Os moradores do Residencial Juazeiro já manifestaram suas intenções de voto, optando por candidatos alinhados ao presidente Lula e ao governador Jerônimo, especificamente o candidato Andrei, conhecido como “o rapaz da caixa.” Essa mudança de preferência pode indicar um desejo por um novo tipo de liderança, mais atenta às necessidades da comunidade.

O episódio no Residencial Juazeiro levanta questões importantes sobre a responsabilidade dos líderes políticos em ouvir e atender as demandas da população. A rejeição enfrentada pela prefeita Suzana Ramos serve como um alerta sobre a importância da transparência, da inclusão e do comprometimento com o bem-estar da comunidade. Resta saber se a prefeita conseguirá se reerguer e reconquistar a confiança dos cidadãos antes das próximas eleições.

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