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Caso Olliver Beach: ameaças, mensagens intimidadoras e disputa societária são investigados pela Polícia Civil de Petrolina (PE)

Uma disputa societária envolvendo a marca Olliver Beach, conhecida no segmento de moda fitness e praia — ganhou contornos alarmantes e passou a ser investigada pela Delegacia de Polícia Civil de Ouro Preto, em Petrolina (PE). Segundo relatos prestados à polícia, o marido de uma das sócias da empresa, Luciano Braga, foi alvo de mensagens ameaçadoras e de abordagem presencial com tom intimidador.

O episódio começou na manhã de 1º de outubro de 2025, quando Luciano recebeu mensagens via WhatsApp enviadas por um homem e uma mulher ligados a um escritório de contabilidade. Nas mensagens, exigiam documentos e informações contábeis da Olliver Beach, documentos que, de acordo com o casal, não competiam a Luciano, que nunca atuou como contador nem manteve contrato formal com a empresa. O contato ocorreu em meio a um processo em curso no Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) que proíbe qualquer interferência externa na administração da sociedade, determinando que as tratativas devem tramitar exclusivamente nos autos.

Ainda conforme a versão apresentada à polícia, a sócia Lela Olliver teria contratado o aposentado da PM José Justino para pressionar Luciano. Em uma das mensagens, Justino teria enviado fotos da família de Luciano, gesto interpretado como tentativa de constrangimento e ameaça velada. No dia 2 de outubro, a situação escalou: em frente à loja Olliver Beach, na Arena EMS, Luciano foi abordado por três pessoas: José Justino; Kelson, cunhado de Lela, que estava armado e teria avançado sobre Luciano; e a própria Lela, que teria proferido a frase “O que é seu tá guardado, Luciano!”. O momento foi filmado e as imagens, junto com depoimentos de testemunhas, foram entregues à autoridade policial.

O caso ainda tem um histórico que agrava as suspeitas: segundo apuração, existem pelo menos cinco procedimentos policiais já instaurados envolvendo Lela Olliver, com base em documentos e testemunhos que apontam possíveis crimes como apropriação indébita qualificada, furto qualificado contra o CNPJ da empresa, crimes contra a honra e ameaças anteriores.

A advogada que representa a parte que registrou a ocorrência, Dra. Thais, afirmou que acompanhará as investigações e que os clientes não serão intimidados: “Ainda que meus clientes estejam sendo sucessivamente vitimados por condutas criminosas, não irão se calar nem recuar. A verdade dos fatos será demonstrada com firmeza e serenidade no âmbito legal.” A Polícia Civil de Ouro Preto segue investigando os fatos, e novas diligências e depoimentos devem ocorrer nos próximos dias.

O Blog A Ponte tentou contato com a assessoria jurídica de Lela Olliver, mas não obteve retorno até o fechamento desta matéria. O espaço permanece aberto para manifestações e esclarecimentos dos citados.

Atualizaremos este espaço à medida que surgirem novas informações oficiais sobre o andamento das investigações e desdobramentos judiciais.

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