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Combate à violência: treinamento sobre Vigilância das Violências Interpessoais e Autoprovocadas é realizado por secretarias municipais e rede de proteção às mulheres

A Prefeitura de Juazeiro, por meio da Secretaria Municipal de Saúde/SESAU, realizou nesta segunda-feira (5), no auditório da UNIFTC, um treinamento voltado à vigilância das violências interpessoais e autoprovocadas. A iniciativa foi promovida em parceria com a Secretaria da Mulher e Diversidade e a Secretaria de Desenvolvimento Social, reunindo importantes representantes da rede de enfrentamento às violências.

O evento teve como público-alvo os profissionais e instituições que atuam diretamente na proteção de mulheres e outros grupos vulneráveis, contando com a presença da Guarda Civil Municipal, Pastoral da Mulher, Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Mulher/CMDDM, Centro Integrado de Atendimento à Mulher/CIAM, Delegacia Especial de Atendimento à Mulher/DEAM, Polícia Militar e a Ronda Maria da Penha.

Durante o encontro, foram debatidas formas de enfrentamento aos diversos tipos de violência, não apenas a violência contra a mulher, mas todas as violências que afetam os segmentos sociais mais vulneráveis. A capacitação incluiu a apresentação do formulário de investigação de agravos e a análise de dados epidemiológicos relativos a atendimentos realizados em Juazeiro entre os anos de 2020 e 2024.

Segundo Klynger Farias, representante da Vigilância das Violências da SESAU, a iniciativa busca fortalecer a integração da rede e promover maior efetividade na notificação dos casos.

“Observamos um alto índice de subnotificação ao longo dos últimos anos. Nosso objetivo com essa articulação é aproximar os setores envolvidos para que também atuem como agentes notificadores no Sistema de Informação de Agravos de Notificação/SINAN. Isso é fundamental para que possamos investigar os casos de forma mais eficaz e aprimorar as políticas públicas voltadas à prevenção e enfrentamento da violência”, informou.

A advogada Isaura Portugal, presidente da Comissão de Proteção aos Direitos da Mulher da OAB, conselheira do CMDDM e coordenadora da Rede de Enfrentamento à Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher, também destacou a importância da ação integrada:

“A violência é uma realidade complexa e exige o comprometimento de toda a rede. Quando todas as instituições dialogam e compartilham informações, conseguimos não só identificar mais casos, mas oferecer respostas mais rápidas e eficazes. Essa capacitação é essencial para que todos saibam seu papel na notificação e no cuidado com as vítimas”, declarou.

Ascom PMJ/PMJ

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